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É assim que funciona. Tome um gole nem muito grande e nem muito pequeno. Segure-o vinho na sua boca, abra seus lábios e deixe entrar um pouco de ar, sobre o vinho. Então mova o vinho dentro da sua boca como se estivesse mascando chiclete e depois engula. O processo inteiro deve durar alguns segundos, dependendo de quanto você se está se concentrando.
O gosto na língua pode registrar várias sensações, que são conhecidas como os gostos básicos. Estes são doces, ácidos ou amargos. Mas se você mexer o vinho dentro de sua boca, você terá maiores possibilidades de encontrar todas as papilas gustativas, não perdendo nada do que está no vinho.
Ao mover o vinho dentro de sua boca, você também está ganhando tempo. O seu cérebro precisa de alguns segundos pra descobrir o que a língua está sentindo. Qualquer doçura no vinho é registrada no seu cérebro primeiro pois o vinho bate primeiro nas papilas gustativas da ponta da língua. Acidez e amargura são registradas logo em seguida. E enquanto o seu cérebro está trabalhando pra descobrir as impressões de doçura, acidez ou se é amargo, você pode pensar como o vinho está se saindo na sua boca: se é forte, leve, suave, e por ai vai.
Mas acidez, doçura e amargura são as 3 coisas que você pode sentir no seu paladar. Alem de uma impressão geral de peso e textura. Mas e a respeito dos cheiros de morangos, chocolates, por exemplo? Esses cheiros são aromas que você saboreia não com sua língua, mas inalando-os através de uma passagem nasal interior, localizada na parte de trás da sua boca, chamada de passagem retro nasal. Isso acontece quando você deixa o ar entrar na sua boca, então você vaporiza os aromas da mesma forma que se faz quando você gira o copo e faz o vinho respirar.
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