terça-feira, agosto 23, 2011

Verde da cor do dinheiro

Por todos os lados que ando hoje em dia, tenho o desprazer de encontrar os ambientalistas engajados. E não somente os que vivem disso, mas também os que não vivem dessa industria, mas que querem parecer bonito nas vistas dos interlocutores, tipo aquele cidadão que vai ao teatro e diz que gostou de uma determinada peça, sem nem ter entendido o que o autor quis dizer com ela.

No Brasil por exemplo, todos pensam que os maiores problemas ambientais que temos estão relacionados com a floresta Amazônica ou com devastações florestais em geral. Nada mais enganoso, o maior problema ambiental do Brasil é a poluição urbana. Mas quem fala disso? A situação mais grave está nas praias sujas, na falta de saneamento e na poluição do ar.

E isso acontece muito porque quem dita as preocupações da vez são instituições internacionais. E é interessante pra elas falarem de poluição urbana? Não, não atrai dinheiro. Mas colocou o nome Amazônia no meio, por exemplo, ai chove dinheiro dos doadores e patrocinadores.

Grande parte dos recursos que mantém as ONGs no Brasil vem do exterior e junto com o dinheiro, vem também o que devemos combater. Até os políticos ditos de esquerda, que são evidentemente ligados à questão do meio ambiente (pois os esquerdas só fazem o que é certo e como o que é certo é cuidar do Meio-Ambiente, eles estão no centro da chafurdo), só agem de acordo com a agenda deles.

Uma história é interessante e ilustrativa. No final dos anos 1990, o Ibama embargou a construção da BR-364, que ligaria o Acre à Bolívia. Acontece que segundo alguns, essa obra estava danificando o Meio-Ambiente. A bancada se rebelou e só quem deu apoio ao Ibama foi a senadora Marina da Silva, que na época ainda era dos quadros do PT.

Poucos dias depois, a Marina, tão celebrada, veio à público dizer que o Ibama estava mancomunado com políticos contrários ao desenvolvimento do Acre, por isso estava embargando a obra. Ora, ora, ora, logo a Marina, a defensora do meio ambiente? Ele preferiu fazer vista grossa com essa questão ambiental pois estava batendo de frente com a opinião dos acreanos e dando chucrute com a questão eleitoral e os votos dela estavam fugindo. Porque não fechar os olhos pra isso, hein, Marina? Afinal, é só uma estrada.

Em resumo, se uma causa despertar voto ou patrocínio, entramos nela. Caso contrário, pode-se acabar não só com o pulmão do mundo, mas também com os rins, o fígado, o coração e tudo o mais que estiver vivo. E dá-lhe mico-leão!!!

Nenhum comentário: